Dicas para a etapa de ideação do Design Thinking
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O Design Thinking é centrado no ser humano. O objetivo do Design Thinking é solucionar problemas de forma criativa por meio de um processo iterativo que foca na experiência do usuário, resultando no desenvolvimento de produtos, serviços e processos melhores e mais centrados no usuário.
Naturalmente, o processo de Design Thinking não é linear. As equipes podem alternar entre cada um dos cinco passos — Empatia, Definição, Ideação, Protótipo e Testes — para testar possíveis soluções, redefinir os problemas e aprender mais sobre seus usuários.
A fase de ideação (ou geração de ideias) é, sem dúvida, a fase mais importante e menos estruturada do processo. Por quê? Bem, se o objetivo do processo de Design Thinking é solucionar tanto problemas cotidianos quanto organizacionais de forma colaborativa, então o processo é praticamente ineficaz se não houver ideias para testar e fazer protótipos.
Vamos analisar a fase de Geração de Ideias e algumas práticas recomendadas para concluir esta etapa do processo de Design Thinking.
Qual é o objetivo da etapa de Geração de Ideias?
A parte mais difícil de qualquer projeto ou tarefa novo é iniciá-lo. É por isso que a fase de ideação do processo de Design Thinking é tão importante. O objetivo é exatamente o que parece: propor o maior número possível de ideias para solucionar o problema em questão. A meta não é avaliar ou julgar a viabilidade dessas ideias, mas deixar a criatividade fluir.
Muitas vezes, as primeiras ideias compartilhadas durante a fase de ideação são as mais óbvias. Sessões de brainstorming de ideias podem ajudar equipes de design a ir além das respostas fáceis, questionar suposições e pensar fora da caixa para encontrar não apenas uma solução prática, mas a melhor solução possível.
Práticas recomendadas para a fase de Geração de Ideias
Independentemente da sua função, o Design Thinking pode ajudá-lo a oferecer soluções viáveis, centradas no usuário e que agradam seus clientes. Pense na fase de Geração de Ideias como seu "espaço seguro" para ter qualquer tipo de ideia, inclusive as ditas 'ruins' — lembrando que nenhuma ideia é realmente considerada ruim nessa fase. E também incentivamos fluxos de consciência sem restrições para ajudá-lo a descobrir soluções inovadoras. A única regra inegociável é sempre manter o foco no usuário.
Vamos analisar outras práticas recomendadas para ajudá-lo a realizar uma ideação bem-sucedida. h
Estabeleça um ambiente colaborativo aberto e seguro
Fazer brainstorming com um grupo de colegas pode ser um tanto intimidador. Ninguém quer apresentar uma ideia "ruim" ou ser julgado por suas contribuições. Um processo de Design Thinking verdadeiramente colaborativo deve ser um espaço livre de julgamento, e essa regra deve estar clara para todos antes de iniciar qualquer sessão de brainstorming. A etapa de ideação ajuda a juntar as perspectivas e os pontos fortes de todos os membros da sua equipe para que possam descobrir a melhor ideia, e ignorar questões de hierarquia, senioridade ou ego.
Aprenda com as outras etapas do processo de Design Thinking
Sim, o processo de Design Thinking é raramente linear por completo, e você pode aprender com as outras fases durante a etapa de ideação. Ao dedicar um tempo refletindo sobre o problema a partir de uma perspectiva centrada no usuário, e ao criar empatia com ele, você pode gerar ideias fundamentadas na compreensão e que ajudarão a questionar corretamente cada ideia apresentada. No final do processo, você terá gerado ideias ainda mais criativas e inovadoras.
Defina regras para o brainstorming
Reiterando: o foco principal da fase de geração de ideias é quantidade de ideias, não qualidade. Por fim, essa fase ajudará a encontrar a melhor solução possível para o problema que você está tentando solucionar (falaremos sobre como identificar essas boas ideias mais tarde), contanto que o grupo não deixe de apresentar ideias nesse início de processo de brainstorming.
Dito isso, é importante definir algumas regras básicas — não para restringir as ideias, mas para garantir que você está focado no problema. Toda ideia apresentada deve abordar e ser relevante ao problema. Com isso definido, lembre-se de que não existem ideias ruins (na verdade, quanto mais estranha e maluca, melhor!).
Técnicas e estratégias específicas de brainstorming podem ajudá-lo a direcionar a geração de ideias, mas é importante não implementar estruturas muito rígidas durante essa fase. Basta uma configuração simples para facilitar um brainstorming e uma colaboração eficiente.
Experimente diferentes estratégias de brainstorming
Assim como você não deve restringir o volume de ideias apresentadas durante a fase de ideação, não recomendamos se limitar a um único formato de brainstorming. Diferentes estratégias podem inspirar novas ideias, portanto, experimente outras técnicas para extrair as melhores ideias da sua equipe.
Além do brainstorming tradicional, veja alguns métodos para tentar:
- Brainwriting: brainwriting é uma ótima maneira de abrir novos caminhos de pensamento. Use um temporizador e peça para a sua equipe anotar um número mínimo de ideias ou pensamentos. Quando o tempo esgotar, embaralhe os papéis com as anotações (para manter as respostas anônimas e as opiniões autênticas) e distribua-os aleatoriamente. Peça para cada membro da equipe elaborar ou contribuir com as ideias que estão lendo, e continue esse processo por algumas rodadas. Ao concluir a atividade, escreva todas as ideias no quadro branco e converse sobre elas.
Claro, você também pode fazer esse mesmo processo em um ambiente remoto com notas adesivas digitais
e um quadro branco virtual.
- Mapas mentais: mapas mentais são perfeitos para a etapa de ideação pois utilizam uma abordagem não linear semelhante ao brainstorming. Comece escrevendo o assunto ou problema em um quadro branco físico ou em uma ferramenta de quadro branco digital colaborativo, como o Lucidspark. Em seguida, desenhe ramificações saindo da ideia central e outras ramificações saindo dessas ideias secundárias e terciárias para mapear tudo que sua equipe gerou. Rapidamente você terá criado um mapa mental completo para analisar e debater. Essa abordagem iterativa pode ajudar as equipes a aprimorar suas ideias e revelar lacunas na experiência do usuário.
- 6 chapéus do pensamento: esta abordagem de brainstorming identifica seis modos diferentes de pensar, cada um representado por "6 chapéus do pensamento" que ajudam você a pensar sobre o problema a partir de um ponto de vista novo: fatos, positividade, julgamento, sentimentos, criatividade e análise.
Identifique a melhor ideia
Depois de anotar todas as suas ideias no papel ou em um quadro branco físico ou digital, é hora de transformá-las em conceitos para criar protótipos e testes. Não é possível testar todas as ideias, então, como escolher as ideias certas para desenvolver? Veja algumas maneiras:
- Votação por pontos: esse processo de votação dá a cada participante um determinado número de votos para atribuir às suas ideias favoritas. Os votos são lançados colocando adesivos, notas adesivas ou qualquer outro tipo de marcador na ideia ou nas ideias que mais curtiram. Esse processo cria um tipo de gráfico de barras que ajuda a equipe a identificar rapidamente uma lista de ideias pré-selecionadas para fazer protótipos e testes.
- Mapas de afinidade: talvez sua sessão de brainstorming tenha sido bastante rica. Como classificar uma longa lista de ótimas ideias da maneira mais diplomática possível? Permita que todos possam agrupar suas ideias ao lado de outras ideias semelhantes. Faça isso de forma silenciosa para não influenciar os processos naturais de pensamento. Após um determinado tempo, as afinidades e relações entre as ideias ficarão mais claras.
- Matriz Como, Agora, Uau: a matriz Como, Agora, Uau ajuda os grupos a fazer brainstorming, planejar ideias e organizar seus pensamentos de forma colaborativa. Semelhante a outras matrizes de solução de produtos ou adequação de produto/mercado, a matriz Como, Agora, Uau classifica os conceitos com base em sua originalidade e facilidade de implementação.
Aviso importante: não implemente essa matriz até que você tenha dedicado um tempo suficiente para a geração de ideias, para não ter um processo de brainstorming com pouco conteúdo.
Prepare-se para a fase de protótipo
De novo, embora o processo de Design Thinking não seja necessariamente linear, a etapa de ideação é essencial para fazer logo antes da de protótipo e testes de soluções para o problema em questão. Depois de identificar uma solução para testar, você pode criar uma experiência para colocar a ideia à prova, obter opiniões e possivelmente fazer outra rodada complementar do processo de Design Thinking.
Siga essas dicas e você estará no caminho certo para uma fase de ideação bem-sucedida do processo de Design Thinking.
Use o Lucidspark para facilitar a fase de geração de ideias do Design Thinking.
Experimente agora mesmoSobre: Lucidspark
O Lucidspark, um quadro branco virtual que roda na nuvem, é um componente central da Suíte de colaboração visual da Lucid Software. Essa tela digital de última geração reúne equipes para fazer brainstorming, colaborar e consolidar o pensamento coletivo e produzir resoluções práticas, tudo em tempo real. A Lucid tem orgulho de atender às principais empresas de todo o mundo, incluindo clientes como Google, GE e NBC Universal, e 99% das empresas da Fortune 500. A Lucid faz parceria com líderes do setor, como Google, Atlassian e Microsoft. Desde a inauguração, a Lucid recebeu vários prêmios por seus produtos e negócios e pela cultura no local de trabalho. Veja mais informações em lucidspark.com.